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terça-feira, 19 de junho de 2012

Coração de Jesus - Viseu: Como vai agregar?





Reorganização Administrativa Territorial Autárquica
Agregação de freguesias

Foi publicada no Diário da República, 1.ª série — N.º 105 — 30 de maio de 2012 a Lei n.º 22/2012 de 30 de maio, que aprova o regime jurídico da reorganização administrativa territorial autárquica.
Se a publicação do Manual Orientador designado “Documento Verde da Reforma da Administração Local” já nos fazia sentir a responsabilidade em refletir e debater de forma alargada o assunto, embora possamos discordar com o “compasso de espera” que foi efetuado, devemos compreender que tenha sido uma estratégia com algum sentido, por não dispormos ainda da legislação aprovada. As mudanças decorrentes de negociações feitas a vários níveis e consequentes alterações de algumas regras inicialmente inscritas no documento referido, podem, de algum modo, sustentar a opção de “ficar a aguardar”, que se concretizou.
Porém, com a legislação aprovada, torna-se urgente retomar o assunto com empenho, gerando as melhores e mais eficazes dinâmicas, uma vez que o tempo disponível é escasso.


Sabemos que este tema não é consensual, havendo pessoas que estão contra qualquer agregação de freguesias – é plausível tomar essa posição, pois serão muitas as razões que a podem sustentar.
No entanto o teor substantivo da legislação aprovada, torna evidente, razões fortes que indicam que esta reforma é para implementar, tornando-a irreversível.
Assim, as responsabilidades como eleitos locais (representando quem em nós votou) não nos permitem “ficar nas nossas tamanquinhas”, de “braços cruzados”, mesmo que nos venha à mente a ideia a de que “tudo possa já estar cozinhado”.
Neste processo estamos a projetar o futuro da nossa área geográfica, da nossa cidade, do nosso concelho. Pensamos que é nosso dever dar contributos sérios e exequíveis para que mesmo “perdendo” possamos “obter mais ganhos” para as comunidades locais.

Qualquer que seja a estratégia e a opção final que venha a ser implementada, os membros dos Órgãos Autárquicos nível de freguesia e município, farão história! Faremos história quer façamos algo ou nada façamos.
Numa postura de responsabilidade, é mais correto deixar registado, para os vindouros, reflexão, trabalho e propostas para a solução – qualquer que ela seja! E deste modo possa, no futuro, ser avaliada pelos contributos que a Assembleia de Freguesia e os seus Membros, para ela deram.
Se não nos empenharmos em tempo e reflexão, motivados pelo dever de servir e não tanto por eventuais interesses partidários, poderemos correr o risco de nos imporem um formato que as pessoas não desejam.
Assim, é urgente falar sobre o assunto, ouvir as pessoas, as instituições locais, os agentes sociais e desenvolvimento, para que possamos com mais ideias, gerar propostas equilibradas, não redutoras nem egocêntricas, mas de horizontes largos e de futuro. Um repto nos é pedido nestes tempos – sermos visionários!

Assim, decidimos colocar três possibilidades de agregação de freguesias, uma vez que, embora cada Órgão Autárquico Local deva preocupar-se com a sua freguesia, não poderemos nunca descontextualizarmos a realidade que a legislação aponta e que se resume assim:
1-       Viseu tem SETE freguesias urbanas;
2-       É imposta uma redução mínima de 50%;
3-       As freguesias atuais, darão lugar, portanto a três (ou quatro) freguesias, depois da agregação;
É com estes pressupostos, que merecerão tratamento técnico pormenorizado, que a Comissão para a Reorganização Autárquica, integrando o Presidente da Junta de Freguesia, decidiu apresentar à população três opções:
1 - Criar duas freguesias urbanas, ajustando as fronteiras em função das atuais; freguesias;
2- Criar uma única freguesia urbana central, constituindo uma grande freguesia da Cidade, agregando as três atuais freguesias;
3 - Agrupar a nossa freguesia com outras periurbanas, de espaços geográficos contíguos, expandindo assim a cidade;
(ver panfleto com formulário, em anexo)


Tendo em conta o procedimento acordado nas reuniões da Comissão para a Reorganização Administrativa constituída no âmbito da Assembleia de Freguesia de Coração de Jesus – Viseu, (integrando membro de todas as forças políticas) é já possível implementar as ações que terão por finalidade fazer uma auscultação pública informal junto dos cidadãos da nossa freguesia.
Neste contexto foi definido o seguinte:
1-     Comunicação à Imprensa da estratégia a implementar (fazendo chegar o prospeto de recolha de opções) uma vez que os órgãos de Comunicação Social têm um papel informativo e gerador de discussão que não pode ser olvidado;
2-     – Distribuição dos folhetos de divulgação com o formulário, porta-a-porta;
3-     Distribuição das caixas para recolha dos formulários pelos pontos sinalizados:
a.        Pastelaria D. João I;
b.       Farmácia Medicinal;
c.        Farmácia Mouro;
d.       Café Canto do Bosque;
e.       Sede da Freguesia de Coração de Jesus;
4-     - Lançar formulários com as opções acordadas, nas páginas e plataformas disponíveis;
5-     - Fazer o apuramento das opções recolhidas, elaborando a contagem e registando as opções em base de dados passível de, com rapidez, apresentar os resultados da amostra.
6-     Dia 25 de junho, 18:30h – Sessão ordinária da Assembleia de Freguesia de Coração de Jesus (cuja agenda incluirá o tema da Reorganização Territorial).

Agradecemos aos Órgãos de Comunicação Social a atenção que possam dar a este assunto, cujo interesse para as populações é inquestionável, mas que sê-lo-á tanto mais pelo impacto que for suscitado quer por artigos jornalísticos quer por outros trabalhos áudio ou vídeo que possam ser realizados.
Solicitamos a todos os que tomarem contacto com esta mensagem para a divulgarem pelos meios e plataformas a que tiverem  acesso.

Referimos as plataformas onde podem os cidadãos ter acesso ao formulário eletrónico:

Comissão para a Reorganização Administrativa:
Ana Cristina Invêncio - PSD;
Pedro Alves - PSD;
José Maria Costa - PS;
Lúcia Araújo - PS;
Fernando Elias - CDS
José Dinis - Presidente da AFCJ;
Diamantino Santos - Presidente da JFCJ;